Não basta oferecer terreno, infraestrutura e barracão para atrair empresas. É necessário inteligência, perspicácia e visão estratégica de futuro. Essa é a receita ideal para pequenos e médios municípios que buscam o desenvolvimento por meio da geração de emprego e renda. Para um dos mais renomados especialistas em negócios do País, o economista Wilhelm Milward Meniers, do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade, apostar na diversificação é o segredo. “O Oeste tem um filão principal, a agricultura, mas é preciso apostar na diversificação e no empreendedorismo da juventude”, observa. Wilhelm esteve em Cascavel proferindo palestra a prefeitos e secretários municipais de Indústria e Comércio da região, a convite do Sebrae e da Amop.
Por meio da observação do cenário econômico regional, ele vislumbra várias oportunidades de investimento na região. “O Oeste tem o maior potencial energético do mundo, mas não há uma indústria de componentes eletrônicos na região, nem um forte segmento voltado ao setor eletroeletrônico. Este buraco existe e quem investir nestes segmentos, aproveitando a visibilidade mundial que gera a presença da usina de Itaipu, vai se dar bem”, comenta.
Para Alan Alex Debus, gerente do Sebrae de Toledo, os municípios precisam focar a melhoria de seu ambiente institucional . “É necessário conhecer o município, a vocação e o que retorno o empresário pode ter se investir na cidade. Uma empresa é composta por pessoas e é preciso pessoas qualificadas, e treinadas, com saúde, água, esgoto, energia e outras condições favoráveis à qualidade de vida. Só assim para retirar resultados no curto e médio prazos’, diz.
Para o prefeito de Medianeira, Elias Carrer, a parceria entre a Amop e o Sebrae é das mais férteis. “É importante saber onde estamos e para onde vamos. Os contatos com essas pessoas abrem um horizonte promissor para encontrar o caminho das pedras na difícil tarefa de atrair empreendimentos”, indica Carrer.
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