sábado, 24 de julho de 2010

Palotina, 50 anos de emancipação!


A colonização de Palotina se deu nos fins do ano de 1953 através da Colonizadora Pinho e Terras Ltda. No princípio chegaram à região agricultores e pecuaristas de descendência italiana e alemã, vindos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntaram-se, depois, a esses pioneiros, outros elementos de várias atividades práticas e liberais. Em um manuscrito, o professor Arthur Luponi registra: “nos primeiros anos de constantes e árduas tarefas de desbravamento, foi notório o auxílio prestado por trabalhadores de origem nordestina”.
O nome dado ao município foi uma homenagem à ação civilizadora, espiritual e religiosa dos padres Palotinos, que estiveram sempre presentes no processo de desbravamento da região.
A fertilidade do solo impulsionou o desenvolvimento de Palotina. No dia 24 de junho de 1957, através da Lei nº 3212, foi criado o Distrito Administrativo e Judiciário de Palotina, vinculado ao município de Guaíra. Pela Lei Estadual nº 4245, de 25 de julho de 1960, foi criado o Município de Palotina que foi instalado oficialmente no dia 3 de dezembro de 1961 com a posse do primeiro prefeito eleito, Marcelino Afonso Neis.
À época da criação, o município possuía área de 964 km² e sua limitação se dava com os municípios de Francisco Alves e Iporã (Norte); Toledo e Nova Santa Rosa (Sul); Assis Chateaubriand (Leste) e Terra Roxa (Oeste). Nos anos 90, Palotina perdeu a área de Maripá que foi elevada à categoria de Município. Também perdeu as áreas de Candeia e Pérola Independente, que se tornaram distritos de Maripá.

Pioneiros – Para abrigar as primeiras famílias que chegavam ao então território de Palotina, foi edificado um casarão, chamado de “República”. A hospedagem temporária se localizava em meio à mata. A publicação “Palotina em Destaque”, da autora Darci Alda Barros, registra à página 84 a relação dos pioneiros de Palotina. São eles: João Borolozzo, Ires Bortolozzo, Bernardino Barbieri, Audecila Barbieri, Domingos Francisco Zardo, Alice de Cezar Ramalho, Luiz Angelo de Carli, Maria Antonia D. de Carli, José Costa de Oliveira, Clarestina C. Costa Oliveira, Francisco Studzinski, Eugênio Leszczynski, Reinaldo Gross, Amanda Gross, Padre Rafael Pivetta, Padre Hermogênio Borin, Amado Villaverde, Santa Villaverde, Egidio Clivatti, Julieta Ilda Clivatti, Gregório Isidoro Romanini, Elvira Bianchessi Romanini, Emenegildo Souza, Julia Souza, Julio Cesar dos Santos, Sextilho Zuchetti, Alzira Dias Batista, Amadeus dos Santos e Odorico Rapé.

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