Deputados se preparam para mais uma batalha eleitoral

Eles ainda nem esquentaram a cadeira de deputado, afinal, assumiram o mandato no dia 1º de fevereiro, e já pensam numa nova disputa eleitoral.
Pelo menos oito deputados estaduais já manifestaram disposição em concorrer às prefeituras de seus municípios nas eleições do ano que vem.
Na lista de pré-candidatos até agora, os deputados Enio Verri, do PT (Maringá), Luiz Eduardo Cheida, do PMDB (Londrina), Waldyr Pugliesi, do PMDB (Arapongas), Francisco Buhrer, do PSDB (São José dos Pinhais), Teruo Kato, do PMDB (Paranavaí), Dr. Batista, do PMN (Maringá), Cesar Silvestri Filho, do PPS (Guarapuava) e Augustinho Zucchi, do PDT (Pato Branco).

Disputa anima Verri
Com 84 mil votos, Enio Verri foi o terceiro deputado mais votado no Paraná nas eleições do ano passado.
Em Maringá foi o mais votado, o anima a disputar a prefeitura no ano que vem.
Verri havia disputado o cargo em 2.008, mas perdeu para o prefeito Silvio Barros, do PP, que se reelegeu.
Se é brincadeira ou não, o petista “culpa” o governo Lula pela sua derrota, afinal, Maringá foi o município que mais recebeu verbas federais, que vieram pelas mãos do então deputado Ricardo Barros, irmão do prefeito.
A diferença foi brutal. Barros fez 104 mil votos contra 40 mil de Verri.

Foi por pouco
Um dos mais jovens deputados estaduais, Cesar Silvestri Filho também vai disputar a prefeitura de Guarapuava pela segunda vez.
Em 2.008 perdeu por uma diferença pequena – dois mil votos – para o prefeito Fernando Ribas Carli, do PP.
Só se houver unanimidade
Há entre os peemedebistas quem defenda a volta do ex-deputado Gustavo Fruet.
Hoje, no entanto, não há unanimidade e, segundo um deputado do partido, Fruet só volta se houver consenso.
O time do senador Roberto Requião seria o obstáculo do tucano.

PMDB terá candidato
O senador Roberto Requião não autoriza ninguém falar em seu nome sobre as eleições em Curitiba.
Isso significa que a afirmação que poderia apoiar a candidatura de Luciano Ducci não corresponde a verdade, segundo fontes próximas a ele.
O senador defende que o partido tenha candidato próprio e assegura que o PMDB tem nomes.
Entre eles, Rafael Greca e Marcelo Almeida.

Decepção com os adesistas
Pelo twitter, Requião tem expressado sua indignação com os deputados do PMDB que aderiram ao governo Beto Richa.
A aliados diz que os adesistas contrariam os bons costumes da democracia e passam à população a certeza que não têm princípios e defesa de ideias.
Tempo de TV só para quem tem candidato
O senador paranaense Alvaro Dias, do PSDB, apresentou nesta sexta-feira (11) projeto de lei que, na prática, acaba com as coligações.
A proposta altera a Lei 9.504, de 1997, para excluir, do cálculo do tempo de propaganda no rádio e na TV dos candidatos de coligação, o tempo correspondente aos partidos que não lançam candidatos ao cargo em disputa.
Seu argumento, no entanto, é impedir a "colonização" do tempo de TV e rádio de alguns partidos por outros, que detêm candidatos. Mais do que isso, impedir eventuais negociações “pouco republicanas entre partidos”.
-- Essas negociações são desprovidas de conteúdo político e ideológico e visam apenas a ampliação do tempo de propaganda de um determinado candidato, destacou.

PDT deve respeitar a vontade do povo
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, disse em Cascavel, onde visitou o Show Rural, que como o partido perdeu a eleição, “temos que respeitar a vontade do povo, mas temos que manter nossa independência”.
A poeira das eleições do ano passado nem tinham baixado e três dos quatro deputados eleitos pelo PDT – Augustinho Zucchi, Nelson Luersen e Fernando Scanavacca – se “abraçaram” ao governador Beto Richa.
Apenas o deputado André Bueno integra a bancada de oposição na Assembleia Legislativa (Fonte: Hora H News)